Como escrever um livro

Dizem que escrever livros não é para qualquer um. Não acho.
Dizem que escrever livros dá muito trabalho. Não acho.
Dizem que escrever livros demora muito. Não acho.

Escrevi o livro “A morte na visão do espiritismo” em alguns poucos dias entre o Natal e o final do ano de 2012.
Aproveitei alguns dias de folga e me pus a escrever. E o livro ficou pronto.
Quer dizer ficou pronto numa versão primeira. Depois me pus a revisá-lo e ampliá-lo.
Demorei o ano de 2013 quase todo a revisá-lo porque não tive tempo de mais uma sentada para dar um gás no texto.
Foram alguns poucos momentos em 2013. Não tantas horas, mas muito espalhadas e encaixadas ao longo dos meses.

Por conta da vida corrida que todos temos, em 2013 não tive muito tempo para dedicar ao livro.
Então esse tempo que não tive fui buscá-lo nos finais de semana, feriados, madrugadas, vôos de avião, espera de aeroportos, noites em hotéis em viagens a trabalho.
E foi ótimo! Foi divertido! Animou-me e distraiu-me.

Avião, vim a descobrir, é um ótimo local para revisão de livros.
Avião é ruim para dormir, os filmes são chatos, a viagem demora e ninguém te interrompe: que melhor lugar para se escrever?
Este livro é multinaciona! Sua revisão foi feita entre SP/Boston/SP e entre SP/Londres/NY/SP.
E é também um livro made nos céus brasileiros: a revisão foi feita em vôos para Fortaleza, Brasilia, Salvador, Belo Horizonte…

Outra coisa que se fala é que para escrever um livro é preciso concentração. Eu tive.
Mas concentrei-me em escreve-lo ouvindo música alta, conversando com familiares em meio ao movimento (por vezes algazarra) da casa.

Enfim, tudo isso para animar quem quiser escrever um livro.
Não é complicado. Quem quiser que experimente!
E na hora da revisão…que viaje de avião!